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Tudo que você precisa saber sobre sexagem fetal

A Sexagem Fetal é um exame para determinação do sexo do bebê feito com base em uma amostra de sangue materno (plasma).

O teste detecta fragmentos do cromossomo Y circulantes no plasma da mãe. Como esses fragmentos são exclusivos dos indivíduos do sexo masculino, a presença dessa fração no sangue da mãe indica a gestação do sexo masculino, enquanto a ausência deles indica sexo feminino. Veja algumas das principais dúvidas a respeito do assunto.       

Quem pode realizar o exame?

– Qualquer gestante a partir da 8ª semana de gestação.

Existe um período gestacional mais adequado para a realização do exame de Sexagem Fetal?

‒ O exame deve ser realizado a partir da 8ª semana de gestação. Um período gestacional inferior a 8 semanas diminui a sensibilidade do teste ocorrendo maior probabilidade de resultados inconclusivos ou de falsos femininos.

O uso de medicamentos pode interferir no resultado do exame?

‒ Sim. Medicamentos anticoagulantes à base de heparina, podem inibir o teste, levando a resultados inconclusivos. Nesses casos, recomenda-se conversar com o médico para solicitar a suspensão temporária do medicamento, previamente à coleta (24 horas). 

É possível realizar o exame em grávidas de gêmeos?

‒ Sim, é possível. Os casos de gravidez de gêmeos univitelinos (mesma placenta), que sempre serão do mesmo sexo, se há um resultado masculino, equivaleria para ambos os fetos. No entanto, para os casos de gêmeos bivitelinos (duas placentas), um resultado masculino garante que um dos fetos será menino, podendo o outro ser menino ou menina. No caso de um resultado feminino, admite-se que ambos os fetos serão do sexo feminino.

 Esse exame é coberto pelo plano de saúde?

‒ Atualmente, os planos de saúde não cobrem esse exame.

 Qual a confiabilidade do teste?

‒ Para gestações superior ou igual a 8 semanas, a probabilidade é de 99,93% de acerto, sendo a sensibilidade e a especificidade do exame superiores a 99,9%. O resultado do teste não tem 100% de precisão em decorrência das limitações técnicas inerentes ao método molecular utilizado, como as condições de coleta e a manipulação da amostra, a idade gestacional, as deleções no cromossomo Y, o mosaicismo e outros fatores que podem influenciar o resultado.

 Referências

  1. Lo YM, et al. Lancet. 350:485-7, 1997.
  2. Sezikawa A, et al. Clin Chem; 47:1856-8, 2001.
  3. Levi JE, et al. Rev Bras de Ginec e Obst. 25(9): 687-690, 2003.
  4. Yokota M, et al. J Clin Lab Anal; 13(3):133-40, 1999.

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